7 dicas para ajudar o seu filho a manter uma rotina de estudos

Podemos dizer que um dos aprendizados dessa pandemia do coronavírus foi que manter a rotina de estudos em casa nem sempre é tão simples. Muitos fatores influenciam essa questão, como a falta de tempo ou de didática dos pais e responsáveis para conduzir o famoso homeschooling.

Na verdade, o grande desafio está em conciliar todas as atividades. Normalmente, isso inclui o currículo escolar básico, o ensino de idiomas, algumas tarefas domésticas e também o lazer da criança ou do adolescente.

Pensando nisso, separamos algumas dicas bem úteis para ter sucesso nessa missão. Não deixe de conferir!

1. Combine um cronograma

Conhece aquele ditado de que “o combinado não sai caro”? Então, essa é uma boa ideia para colocar em prática. Montar um cronograma com todos os afazeres é uma forma de definir a rotina que deve ser realizada a cada dia.

Assim, os compromissos ficam claros e não deixa de ser uma forma de evitar que eles não sejam cumpridos. Quando toda a lista for executada, o tempo livre pode ser aproveitado da maneira que cada um achar melhor. Porém, sempre haverá a consciência das obrigações que devem ser feitas antes.

Os resultados podem ser ainda melhores se todos da casa se comprometerem a fazer o mesmo, já que dar o exemplo é importante para motivar os mais novos.

2. Estabeleça horários

Uma boa gestão de tempo é mais um detalhe que otimiza a rotina de estudos. Portanto, montar um cronograma sem se preocupar com horários pode ser bem arriscado, até porque o dia todo fica “livre” e nem todo mundo sabe administrar essa liberdade.

Na intenção de facilitar todo o esquema e aumentar o comprometimento, estabeleça uma agenda com horários predefinidos e inclua, também, alguns intervalos para não prejudicar a produtividade. Para que toda a programação corra bem, é importante que existam pausas para descansar, comer, entre outras atividades essenciais.

Nesse sentido, a melhor dica é observar os hábitos da criança ou do jovem para aproveitar os períodos mais produtivos. Por exemplo, se acordar cedo não é um problema, deixe essa parte do dia para focar as tarefas escolares.

Depois do almoço e de uma pequena folga, estudar inglês e fazer uma atividade física é uma sugestão. A noite pode ficar para o convívio familiar, brincadeiras e leitura.

Enfim, não há regras fixas e o mais importante é criar uma rotina que funcione melhor para cada família. Caso perceba que o cronograma não está dando muito certo, faça alterações para tentar melhorar os resultados.

3. Prepare o ambiente

Outro aspecto que vai favorecer o rendimento na hora de estudar é ter um lugar apropriado para isso. Isso não significa que é preciso ter um super escritório, biblioteca ou sala de estudos em casa.

O essencial é ter um ambiente organizado, limpo, bem iluminado e arejado. A mesa e a cadeira são elementos fundamentais para o condicionamento de que aquele é o momento de se dedicar ao aprendizado — o que fica mais difícil deitado no sofá ou na cama.

Se possível, é bom evitar locais muito movimentados ou barulhentos para não atrapalhar o foco. Vale, também, afastar as fontes de distração, como uma televisão ligada ou as notificações do celular. Deixe todo o material acessível e coloque o cronograma em um espaço de fácil visualização para ninguém ficar perdido.

4. Estude junto

De vez em quando, ter um suporte extra faz toda a diferença no desempenho do estudante — seja pelo apoio emocional, seja pela ajuda prática para entender questões ou resolver exercícios. É claro que isso depende muito da faixa etária e da personalidade de cada um, pois alguns são mais independentes e outros precisam de uma atenção maior.

De qualquer forma, organizar-se para ter essa disponibilidade de estudar junto com a criança é capaz de render ótimos frutos. Além de ser uma ocasião para intensificar o vínculo entre vocês, a verdade é que, muitas vezes, eles precisam de um estímulo para seguir com a rotina.

5. Aposte na ludicidade

Utilizar metodologias lúdicas é uma estratégia que costuma ser bem eficaz para despertar a curiosidade e atenção dos mais jovens. Isto é, fugir dos métodos tradicionais de estudo para explorar alternativas que conciliem diversão, criatividade, fantasia, emoções etc.

Apostar nas brincadeiras educativas é uma excelente escolha, mas o importante é saber adaptar as propostas com os temas estudados e também com a idade — para que seja realmente interessante e enriquecedor para eles.

6. Reconheça bons resultados

A motivação é um ingrediente essencial para o progresso de qualquer pessoa na vida pessoal, acadêmica ou profissional. Quem está desmotivado, dificilmente, consegue focar e evoluir.

Sabemos que toda evolução depende da correção de erros e de superar dificuldades de aprendizagem. Por outro lado, o reconhecimento dos bons resultados é como um combustível de força, energia e disposição.

Não deixe de valorizar todos os acertos, reconhecer o esforço e celebrar as pequenas vitórias. Considere que as recompensas não precisam ser materiais e simples agrados são capazes de cumprir o objetivo, sem contar que o hábito de elogiar ajuda na construção da autoestima da criança.

7. Estude sobre PNL

Você já ouviu falar de PNL ou Programação Neurolinguística? Essa é uma metodologia idealizada por dois norte-americanos nos anos 70, que visa a estimular a comunicação e o desenvolvimento pessoal com técnicas psicológicas.

Segundo eles, é possível trabalhar mecanismos de forma a programar as pessoas para aprender e adquirir habilidades. Isso envolve os cinco sentidos e conceitos neurológicos, além do domínio geral do método.

Como é um processo um pouco mais complexo, a conquista dos efeitos esperados requer muito estudo ou o auxílio de alguém que entenda melhor do assunto. De toda maneira, vale pesquisar sobre o tema!

A intenção é que todas essas dicas de como montar uma rotina de estudos contribuam para o aprendizado e desenvolvimento dos filhos, em tempos de pandemia ou não. Lembre-se de que o seu interesse e participação são diferenciais que influenciam o comprometimento deles.

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